Por: Marcos Machado
Acadêmico de direito, ex presidente do DCE UNESC.
A cada dois anos temos eleições no Brasil.
Ora eleição onde escolhemos o Presidente da República, Governador, passando
pelo Senador, chegando ao Deputado Federal e Estadual. Ora eleição municipal,
onde escolhemos prefeito e vereadores. Mas afinal de contas, as eleições nos
últimos anos vêm atendendo o desejo de mudança que desde 2013 é cada vez mais
forte no subconsciente do cidadão? Obviamente, não conseguimos responder com certeza,
haja vista a complexidade da questão que precisaria de pesquisas para que
números pudessem ser postos a mesa para a discussão e sua respectiva resolução.
A eleição que se aproxima no próximo 15 de
novembro será para a escolha de prefeito e vereadores. E é essa que impacta
diretamente na vida das pessoas. A famigerada contagem de sufrágios acontecerá
em um cenário pós pandêmico onde os postulantes a cargos públicos terão suas
responsabilidades dobradas. Mas, mais do que os postulantes, como está o
eleitor no preparo para as escolhas que fará no próximo 15 de novembro? Oque
vai prevalecer? Sigla partidária? Plano de governo? O bom programa de TV?
A vida no município acontece a partir do
voto que confiamos em alguém, seja para o Poder Legislativo, que deve ser
independente, fiel a fiscalização e ao cumprimento da Lei ou ao Executivo, que
acima de tudo, deve pensar na cidade como um todo e não apenas de forma
bitolada, o Poder Executivo deve servir a cidade e não se servir dela.
Vivemos numa cidade metrópole, Criciúma é
a maior cidade entre Florianópolis e Porto Alegre. Quais são nossas
referências? Oque nos identifica enquanto a metrópole que somos?
O desenvolvimento socioeconômico de
Criciúma deve ser preocupação de todos que querem deixar para seus filhos e
netos uma cidade que seja caixa de ressonância de desenvolvimento regional.
Estamos à mercê de uma mudança necessária que está, literalmente, em nossas
mãos.
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