A sociedade e todo seu
mecanismo de sobrevivência se aprimoram ao longo do tempo de forma bastante
explícita. Fato este decorrente de um impacto gerado pelo processo de
globalização, que por sua vez teve o estopim no século XV com as grandes
navegações. Desde então, a mudança de cultura, comércio e socialização passou a
ser frequente com novos modelos de vida compartilhados diversas raças, etnias e
culturas. Consequentemente, novos métodos de produzir e consumir mercadorias
foram inseridos na vida social dando origem a um desenfreado vício do “querer
sempre mais”, mais comum agora no século XXI. Com a continuidade deste processo
em que o mundo todo está interligado, a aculturação (apagamento cultural) promovida
pelos fluxos de pessoas, informações e principalmente capital produtivo gera
uma alta taxa de consumismo em escala mundial.
Após a primeira revolução industrial, a forma como o mundo
passou a se conectar tem ficado mais ágil e eficiente. O transporte, a
informação, as mercadorias e até mesmo as pessoas evoluíram e aumentaram
perspectivas recorrentes a tal processo que é movido por uma questão principal:
aumento da produção capitalista. Para que tudo isso fosse exposto ao mundo de
maneira eficaz foi necessário seguir alguns fluxos, os quais impulsionaram e
validaram de fato o mundo agora globalizado. Realmente um mundo interligado e repleto
de informações que podem beneficiar a todos trata-se de algo com vasta
credibilidade para que ocorra uma expansão de informações positivas e
sustentáveis a serem passadas em questões globais. Entretanto, o fluxo de
mercadorias pode também gerar impactos negativos nas vidas das pessoas as
quais estão expostas.
Quando tratamos de impactos
negativos, o assunto em questão requer uma atenção e cuidado maior. Hoje
tornou-se muito inabitual encontrar um indivíduo que não tenha algo que foi confeccionado
no exterior, por exemplo. Os informes pautados e ilustrados em páginas de
internet e televisores, apontam diversas opções de acessórios,
roupas e estilos de vidas que nos convencem a adaptarmo-nos ao que está sendo
imposto, mesmo que indiretamente. Em virtude disso, a sociedade em si passou a
desejar e consumir cada vez mais, impulsionando o crescimento e enriquecimento
do capital produtivo. As propagandas
fortalecem este vício, de acordo com a calça, tênis, brinco, celulares e
diversos produtos que está em alta no momento. As pessoas, deixaram de
colecionar vivências boas para armazenar padrões de culturas e maneiras
globalizadas de se viver.
A
aculturação promovida através dos fatos apresentados gera uma crise de identidade
das nações que sofrem tais impactos, diante a prática do consumismo. De forma
sucinta é necessário colocarmos a mão esquerda consciência e nos questionarmos:
consumimos ou consumidos?
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